Qualquer coisa da maior importância

uma linha em negrito percorreu por mim em traços firmes da ponta da imaginação até o dedão do pé da tua cama. onda a onda em teu lençol, galgava entre pérolas daquele colar de contas. não façamos de conta que o pedido não é nosso; e dispostos na mesa uma vez, em transe viemos à tona. e agora apronta que eu quero aquela ponta, de comprometimento. chega de cinzas sozinhas. agrida-me com tudo aquilo que deixamos no ar, como arma para nós mesmos. desarmaremos para amar. sejamos qualquer coisa da maior importância pendurados de desejos muitos, mútuos, múltiplos. místicos.