é o mar que areia
o alumínio que espelho
de ver o céu todo perplexo
fora do meio-termo

quando a maré já era
quando a maré já nela
marejar vira lodo
e esse lado não me dilui.
desce pela atlântida um rio de skol blue
pela goela black o cadarço white
pela encosta da pele o eco "why"
mas why?
because hoje...
be cause também - não sei a prudência dessa verve
só desse verde
que ainda não coube na citação por falta do amarelo
mas o legítimo, ah o legítimo,
tá entocadíssimo.

poema-amplexo em parceria com Hemisfério Fulguroso.
a duras penas
o amor fica
leve pra dentro do peito a mordida dura.
um coelho na gema
que cai no buraco
quando a lua diadema.

film noir

na sombra do filme
flor que furta-cor
é crime.
muito que

de tanto vin
go u.
o pó
na pálpebra é remela
zíper nos cílios abriu quimera.