No pé do morro

para mim não valem muito as estranhezas que há por detrás daqueles montes.
de que adianta descobrí-las sem eu poder trazê-las para minha morada.
não cabem nas estantes, armários e despensas onde guardo meus refúgios mentais.
e por falta de espaço, os amarro nos galhos turvos do umbuzeiro.
e me pergunto
se eles são de fato turvos, ou se cada fruto falso que ali deposito exaure uma fração de minha realidade.

4 glosas.:

Fabiano Che disse...

A estrada continua depois da curva ou há apenas espaço vazio?

Ingrid disse...

então abrace-as com plenitude de teus versos.

Giuliano Marley disse...

Não entendi nada.

dani.ella disse...

algumas coisas ficam onde deveriam realmente ficar
a nós só resta o prazer de descobri-las e ponto.