Vertigem - William Gomes 29/04/2007



A apnéia abre as portas
Meu corpo pára
Minha alma pesa
Abro os olhos e não vejo
Me sinto um nada
Tudo que farei será em vão
Porque meu destino sempre será esse
Entre todas as formas
E todos os corpos
Tudo indica que minha identidade
é inútil
Começando com uma alma pueril
E encerrando com uma morte febril
Me prendendo a esse ciclo vicioso
De dores e faces
Que no fim
Tudo se torna demasiadamente vil.