Lixo comedido

Antes de ser, eu tô aqui sendo. Eu estou em fase de retribuição. Assim eu me divulgo e vou vagando no mundo com nossas construções. Umas ficam pelo caminho, meio inacabadas. Meu cimento é pouco para tanto tanto capricho. Estamos num lixo comedido. Eu sigo conosco além do que minha própria tez se faz intacta. Eu gosto do "in", eu sou o "it"... Eu gosto do insubstituível, do insano, do introspecto, do indivíduo em SÓ... perdão, do indivíduo em SI. Em síntese, eu somo. Eu sou o que há de nós, e de nós para aquele jardim de acácias e vivências e existências. Eu sou o que há em nós. Talvez sejamos em mim, um alguém tão mais que há de vir e chegar - e sobretudo, se sentir bem. Vamos falar de acúmulos que, de tão pouca audiência, ainda é demais. Vamos falar daquilo que cabe dentro da gente. Vamos falar de po-dri-dão, por que não? Sejamos apenas aquilo que nos move. Ou aquilo que nos comove. Movimentamos no outro além de nosso próprio transporte. Melhor que romper sozinho é rompermos unidos. Vamos nos corromper!