Sentado na janela vejo a chuva entrar
Pelo telhado, furado, quebrado, culpado
A poça se espalha em cada lajota, tortas
Pelo rejunto se escorrem a transbordar
De pé na janela olho os móveis a molhar
N'água me olham com a alma a alagar
Foram-se encosto, assento e adjunto adnominal
Arrisco-me a saltar e despedir do temporal.
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7 glosas.:
N.A.: O título era pra ser Ereção, mas poderia distorcer minha real intenção.
a chuva inunda nossos olhos
que refletem a chuva a partir daí
ela transborda pelo seu poema
:)
Teu poema transborda em minha mente. Sim, sim.
Se sente.
como assim era pra ser ereção, minino? rai ai... olha a saliência!
Diferentes títulos, conseguir ver de muitas formas ... muito bom!
Já tava com saudades do William meticuloso e instigador de sempre
Ereção? [toin]
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