Todo dia diferente é sempre igual àquela hora
Quando ele se debate, grita, morde e chora
A mãe injeta suas lágrimas e o remédio controlado
Agora ele volta a ser o menino que sonha acordado.
Em rabiscos repetitivos, vai desenhando seu mundo
A grade da janela, a mãe e seu desalento profundo
Amanhã ele se cansa e dá seu último sopro
Deixando a cama vazia, sem cor, sem corpo.
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5 glosas.:
...e o mundo perde mais um de mente.
Olhos arregalados e mão na boca.
O que dizer de textos assim?
"...e o mundo perde mais um de mente."[2]
Quer dizer que a mãe matou o humano-inato que havia dentro da criança, transformando-o num ser de cabresto, como 99,76% os humanos atuais?
Sim?
Então é lindo.
bela construção e visão
sem mais delongas!
Wuuu....como vc está profundo!!!
Curto e objetivo.Muito Bom.
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