a comida na boca aberta descia
pelo bico que a mãe trazia
era determinada e altiva
queria a evolução rápida da cria
não, seu genitor o desconhecia
voar livre era o que ele queria
mas com essa cria... não podia
então, deixou sua família
pelo bico da mãe o filhote crescia
o olho iluminava sempre que o sol nascia
àquela hora, do ninho ele saía
corpinho frágil e trêmulo no chão espatifaria
se a cobra que o engoliu não estivesse ali, faminta.
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3 glosas.:
Wow.
Caramba, incrível como tem gente boa que escreve. O Brasil precisa conhecer talentos assim.
Muito, muito bom.
=)
Quando leio aqueles versos do "Tribuna do Sertão", depois leio… isso… sinto um desgosto profundo, ao passo que vejo a sorte que tenho.
(Que geléia estava meu cérebro ao ler pela primeira vez. Não entendi atpan taet edde soa nenhuma! Depois de limpar a baba que escorria pelo canto de minha boca e ver que se tratava de pássaros, quase chorei por causa de tamanha beleza desse emaranhado de caracteres.)
o bom escritor/poeta sabe usar as palavras de dentro pra fora
e de fora pra dnetro [como foi o caso]
ta cada vez melhor, moço!
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